30 anos de Ferris Bueller

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Já faz 30 anos desde que Ferris Bueller, protagonista do filme “Curtindo a vida adoidado”, resolveu matar aula e levar a namorada e o melhor amigo para um passeio por Chicago. A estreia do longa, que marcou uma geração, será comemorado com a mostra Save Ferris – A geração X no Cinema, na Caixa Cultural RJ, com filmes que melhor retrataram os jovens da época, suas inquietações, vontades, transgressões e alegrias – como ”Gatinhas e gatões” e ”Clube dos Cinco”.

A mostra fica em cartaz de 31 de maio a 12 de junho. Serão exibidos 15 longas, em três sessões por dia.  “Curtindo a vida adoidado”, o grande homenageado, estará em cartaz (entre outras datas) no dia 11 de junho, exatamente 30 anos após a sua estreia. A sessão das 15h terá a clássica dublagem dos anos 80 e, às 17h, será legendado com o áudio original.
Em cada sessão, também haverá sorteio de dez kits compostos de um blu-ray da edição de colecionador do filme e um pôster.

Logo após a segunda exibição do filme acontece o debate “A obra de John Hughes e sua contribuição para o cinema”, aberto ao público, que irá discutir sobre influência do roteirista, produtor e diretor, no cinema da década de 80 até os dias de hoje. A programação inclui apenas filmes do cineasta John Hughes e isso não é uma mera coincidência, como explica Rafael Ferraz, da Capadócia Produtora Cultural, idealizador e curador da mostra.
”É que o diretor, roteirista e produtor conseguiu observar os jovens, compreender seu comportamento e traduzir seus sentimentos e aspirações para a tela grande. Na época, os longas falavam de romances, aventuras e dramas, mas todos sob a perspectiva dos adultos. E estes não entendiam a nova década do walkman, do videogame, do computador e do videocassete. Era toda uma geração que estava fora das telas”

A filmografia é hoje um verdadeiro almanaque de referências do comportamento, da moda e da música da época

– As trilhas sonoras e os figurinos são emblemáticos. Um registro sobre como pensava, se comportava e se vestia o jovem da Geração X. Ao mesmo tempo, também se tornou atemporal, já que os dilemas vividos em 1985 ainda são parecidos com os atuais. Insegurança, bullying, descoberta da sexualidade e relacionamento com os pais. A obra permanece atual e segue inspirando novas gerações – explica Rafael.

 

SERVIÇO:

CAIXA Cultural: Av. Almirante Barroso, 25, Centro.
De 31 de maio a 12 de junho, às 14h, 16h30m e 18h30m (seg a sexta) e às 14h30, 17h e 19h (sábado e domingo). Grátis.  

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