A Cabana

Mack (o britânico Sam Worthington, cujo único papel de destaque foi em ”Avatar”) é casado e pai de 3 filhos. Um dia, ele viaja com as crianças para um lago e a caçula, Missy, desaparece. Depois de alguns dias nervoso procurando a menina com a ajuda da polícia, descobre-se que a menina foi assassinada numa cabana no meio de uma floresta, mas seu corpo nunca foi encontrado.

Se sentindo culpado, Mack entra em depressão e não consegue voltar a ter uma vida familiar normal. Algum tempo depois da morte de Missy, ele recebe uma carta supostamente assinada por Deus, que o convida para voltar até a cabana para conversar. Desconfiado, Mack rouba um carro e vai até o local com uma arma, preparado para eliminar o responsável pela brincadeira sádica. Lá, ele encontra Papa (Octavia Spencer, de ”Estrelas além do tempo”), Jesus (o israelense Avraham Aviv Alush) e Sarayu (Sumire Matsubara), o Sopro de Deus.
Mack, então, passa um final de semana inteiro refletindo sobre suas escolhas de vida e conversando sobre fé, amor, tristeza, culpa e perdão, além de ter uma conversa dura com a Sabedoria (Alice Braga).

Embora com um ritmo muito mais rápido do que o livro de mesmo nome, lançado em 2007 e best-seller no Brasil entre 2009 e 2010, ”A Cabana” tem um roteiro que foca muito mais no pai do que nos outros membros da família – sua esposa, Nan, mal aparece –  e quando aparece, não é vista sofrendo pela morte da filha.
Saindo da estética ”filme cristão brega”, a trama é carregada por Octavia, ótima em seu papel e responsável pela cura de Mack. Suas lições fazem pensar e a atriz declarou em entrevista recente que interpretar Deus fez com que ela, de algum modo, se tornasse uma pessoa melhor.
O longa tem direção do quase desconhecido Stuart Hazeldine e roteiro de John Fusco (”Marco Polo”).


Cotação: Bom