A pequena Sereia

Pense num filme ruim. Mas ruim mesmo. Aquele tipo de filme que você não entende o propósito, o roteiro e muito menos o que os atores estão fazendo em cena. Em ”A pequena Sereia”, tudo que é ruim pode piorar.

Na trama, conhecemos o jovem Cam (William Moseley, o Pedro de ”As Crônicas de Nárnia”, lembra?), um jornalista obstinado que cuida de sua sobrinha Elle (Loreto Peralta) após a morte dos pais da menina.
Cam trabalha num jornal que gosta de explorar histórias macabras e é informado de que terá que viajar até o estado do Mississipi para desvendar uma nova história: a existência de uma água que cura.

Chegando lá, os dois descobrem que no circo local existem figuras exóticas que são exploradas pelo dono do circo, Locke (Armando Gutierrez), um homem cheio de mistérios e que vai fazer o que puder para afastar Cam de suas terras. Como se a trama toda já não fosse estranha, no circo existe uma sereia (Poppy Drayton) por quem, obviamente, Cam se apaixona.

O filme poderia até ser bonitinho se não durasse menos de duas horas e não tivesse uma trama chata e confusa. Não se sabe quase nada sobre a família de Cam e Elle, afinal, a menina não tem mais ninguém que cuide dela? Ela não estuda? Não tem amigos? E sua ligação com a sereia? Será que é tudo parte de sua imaginação fértil? Se você espera algo parecido com o desenho da Disney, passe bem longe dessa adaptação de quinta categoria com efeitos especiais toscos. Seu tempo é precioso.

 

Cotação: Ruim