Azul é a cor mais quente

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A COLUNISTA ASSISTIU AO FILME A CONVITE DA DISTRIBUIDORA.

 

Cercado de polêmicas, ‘Azul é a cor mais quente’ é um filme interessante.
A trama mostra a vida da jovem Adèle (a francesa Adèle Exarchopoulos). Adèle tem 17 anos no início da trama  e após algumas decepções amorosas se encanta com a jovem Emma (Léa Seydoux). Elas iniciam, então, um relacionamento que irá mudar para sempre a vida de Adèle.

Emma é mais velha, se veste como um menino, estuda Belas Artes, é bem resolvida em relação a sua sexualidade, enquanto Adèle é só uma menina que quer ser professora, estuda Literatura no colégio e está amadurecendo em relação a seus sentimentos.
Emma termina com sua namorada de quase 2 anos para ficar com Adèle, porém, o relacionamento delas não é o mais tranquilo do mundo.

O amor existente entre as duas, embora possa não parecer em alguns momentos, é verdadeiro. A trama então nos leva para uma outra direção, mostrando as dificuldades, os erros, as dúvidas, as brigas, o ciúme e outros sentimentos que podem ser problemáticos para um relacionamento. Tudo isso é mostrado através de Adèle e suas (muitas) cenas de choro.

As cenas de sexo são longas e um tanto desnecessárias. A passagem de tempo não é clara (só descobrimos em quanto tempo se passou a história no fim do filme). Mesmo assim, as atrizes Adèle e Emma são incríveis juntas.
Além de lindas, suas personagens são completamente opostas, o que faz com que o espectador entre nos universos de cada uma, se apegando e torcendo por um final bacana.

A diferença de quase 10 anos entre as atrizes não é problema. Léa parece uma adolescente quando aparece com seus cabelos repicados e azuis. Ela é muito carismática e ilumina a tela.
Baseado na HQ  “Le Bleu est une couleur chaude”, de Julie Maroh, o filme foi dirigido pelo tunisiano Abdellatif Kechiche.

 

Cotação: Bom

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