Crítica: ”The Crown” – 2ª temporada

Um dos maiores sucessos de crítica e público da Netflix, ”The Crown” voltou com uma nova temporada ainda mais poderosa. A trama, que dessa vez se passa nos anos 60 e a rainha Elizabeth está casada e já é mãe de dois filhos. Novas crises, um relacionamento morno, um casamento real e mais uma gravidez dão o tom da temporada.

A série começa com uma crise no Canal de Suez, que faz a Inglaterra lançar uma ação militar fracassada. Depois, o príncipe Philip é enviado para uma viagem de cinco meses a bordo do iate real Brittania, mesmo com o casamento em crise e supostas traições, nunca confirmadas, obviamente. Os primeiros episódios do show dão grande ênfase ao personagem, tido como o grande ”macho alfa” da família e claramente insatisfeito com seu papel na relação com a rainha.

Embora com alguns episódios que ficam perdidos na trama – como ”Paterfamilias” – a série consegue encantar ao misturar história e drama. Peter Morgan comanda com maestria um grupo de ótimos atores, e Claire Foy, que interpreta Elizabeth, parece cada vez mais segura de sua atuação. Ela tem ótima química com Vanessa Kirby, que interpreta a teimosa Margaret, irmã da rainha. As duas brilham em cena. Se você é fã de séries com conteúdo, não deixe de assistir ”The Crown”.

 

Cotação: Muito bom