Crítica: ”Victoria: A vida de uma rainha” [1ª e 2ª temporada]

Monarca mais importante do Reino Unido, a rainha Vitória (Jenna Coleman de ”Doctor Who”) é tema de uma série que mostra seu reinado a partir da chegada ao trono, aos 18 anos. Após a morte de seu tio, a jovem precisa crescer e se afastar de sua mãe controladora, que não aceitava que a filha agora era a soberana.

Também é mostrada na série seu relacionamento com o primeiro-ministro Lord Melbourne (Rufus Sewell), que virou seu grande amigo e confidente, mesmo com a grande diferença de idade entre os dois. Melbourne sabia que Victoria era inteligente e não aceitaria ordens de ninguém – nem mesmo para se casar, ato que era esperado de uma rainha.

Na segunda temporada acontece seu casamento com o príncipe Albert (Tom Hughes), que era seu alemão e seu primo distante. Sério e amante das artes, Albert era muito diferente de Victoria e no início a relação era estranha. A rainha trabalhava muito e seu marido queria se sentir útil, tendo então papel decisivo no governo em questões que envolviam matemática, ciências e melhorias na vida de quem morava no palácio, como a instalação de um banheiro para os empregados. Albert era um bom marido e sempre apoiava Victoria, principalmente na hora dos partos de seus filhos – oito no total.

Paralelamente, há as tramas envolvendo os empregados — dramas menores, mas que também têm a sua graça —, bailes, penteados e vestidos farfalhantes. Para curtir a série, é preciso esquecer os preconceitos bobos e embarcar na trama, que é rica em detalhes históricos e lindos figurinos.

 

Cotação: Bom