Jackie

O filme começa uma semana depois da morte do presidente dos EUA, John F. Kennedy. Ele foi morto em Dallas no ano de 1963 enquanto estava num carro aberto com sua esposa Jackie.
A trama começa quando Jackie (Natalie Portman, de ”Cisne Negro”) dá uma entrevista exclusiva ao repórter Theodore H. White (Billy Crudup)  para a revista ”Life” dias após a morte do marido. Exemplo de elegância e imitada por mulheres de todo o mundo, Jacqueline Lee Bouvier Kennedy veio de uma família abastada e se casou com John em 1953. Jackie tinha voz baixa, tranquila, e um leve sotaque. Estava sempre sorrindo e nunca demonstrava seus reais sentimentos.

Ela revisita o momento da morte do marido e também mostra sua perspectiva de ex primeira dama. Nervosa, ela ainda precisa contar aos filhos Caroline e John sobre a morte do pai e acertar detalhes do funeral com seu cunhado Bobby. Num momento tão delicado, Jackie está sempre cercada por muitas pessoas, não sabe como será seu futuro cuidando dos filhos sozinha e precisa cumprir um complicado protocolo oficial. Todos a observam e ela precisa lidar com a situação com calma. Ela também se encontra com um pastor para desabafar sobre a dor que sente, em algumas das melhores cenas do filme.


Jackie não tem paz, sofre muito e  pensa em morrer. A atuação de Natalie é excelente e ela consegue demonstrar apenas com o olhar a tristeza  e o medo que sente, mas precisa se manter firme, pois todo o País observa os passos da viúva do presidente. O drama é bem montado, envolvente e emociona. A atriz está sendo indicada ao Oscar pelo papel, e a direção do filme ficou por conta de Pablo Larraín (”Neruda”). O projeto foi produzido por Darren Aronofsky (”Cisne Negro” e ”Noé”).

Cotação: Bom