Jogador nº 1

”Jogador nº 1” é o mais novo trabalho do Steven Spielberg, nome por trás do sucessos ”Tubarão”, ”Indiana Jones”, ”Jurassic Park” e ”Minority Report”. Unindo uma trama bacana, um protagonista simpático e efeitos especiais incríveis, o filme tem tudo para chamar sua atenção.

No longa, que se passa em 2044, conhecemos Wade Watts (Tye Sheridan de ”Lugares Escuros” e ”X Men: Apocalipse”), um adolescente que passa grande do seu tempo num mundo virtual chamado OASIS. O videogame faz sucesso no mundo todo e Wade usa o jogo para escapar de sua realidade triste. OASIS foi criado por um gênio chamado James Halliday (Mark Rylance), que ao morrer deixou pistas secretas no jogo. O jogador número 1 da competição, aquele que desvendar os códigos secretos e conseguir reunir as três chaves de Halliday, irá ganhar uma enorme fortuna.

Wade está empenhado em conseguir as chaves, mas isso não vai ser fácil: na cola dele está a sagaz Art3mis (Olivia Cooke, da série ”Bates Motel”), que vai fazer de tudo para ganhar e esconde um grande segredo. Wade conta com a ajuda dos amigos Aech (Lena Waithe, da ótima ”Master of None”), Sho (Philip Zhao) e Daito (Win Morisaki) e juntos eles vão tentar derrotar o megalomaníaco Sorrento (Ben Mendelsohn), dono da IOI, segunda maior empresa de videogames do mundo, interessado em destruir o trabalho de Halliday.

A trama é linda e muito colorida. Aventura, romance e um pouco de drama, como não poderia deixar de ser, fazem parte do roteiro escrito por Zak Penn (”Elektra”) e Ernest Cline, autor do livro que deu origem ao filme. Referências pop, como ”King Kong”, ”De volta para o futuro” e ”O Iluminado” (uma das melhores sequências do filme) fazem parte do filme, que não cai na mesmice e não cria ”barrigas” desnecessárias para fazer a trama render. ”Jogador nº 1” é um filme divertido, cheio de herança afetiva e que vale seu ingresso.

 

Cotação: Muito bom