Missão Impossível – Nação Secreta

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Quatro anos se passaram desde o lançamento do último filme da franquia Missão Impossível. Em 2011 para o lançamento de Protocolo Fantasma, lembro-me de ficar espantado ao saber que Tom Cruise, com seus 49 anos de idade, gravou cenas pendurado do lado de fora do maior arranha-céu do mundo, ele dispensou o uso de dublês. Pois bem, Missão Impossível – Nação Secreta chega com o mesmo “espírito” e mostra a todos que ainda pode render muita diversão nos cinemas.

Missão Impossível – Nação Secreta segue a linha temporal de acontecimentos dos outros filmes da franquia. A trama começa com o encerramento de uma missão na Malásia em que Ethan Hunt (Tom Cruise)  precisa impedir precisa impedir um grupo de mercenários de transportar armas químicas em um avião. Logo após essa missão, a IMF (Força Missão Impossível) é pressionada pelo governo americano e pela CIA e acusada de ser responsável por catástrofes ocorridas em Missão Impossível – Protocolo Fantasma. Ao mesmo tempo, Hunt está investigando uma organização secreta chamada Sindicato – que é uma versão do mau da IMF.

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Há algo de muito valioso em filmes de espionagem. De modo geral, o roteiro se preocupa em manter a tensão e ter como pontos altos do filme as cenas de ação. Nação Secreta acerta em cheio nesse quesito. O diretor e roteirista Christopher McQuarrie (Jack Reacher: O Último TiroNo Limite do Amanhã) soube manter um equilíbrio perfeito de tensão e êxtase do início ao fim e, por incrível que pareça, aproveitar ao máximo as cenas de perseguição típicas da franquia sem cair no clichê. 

Sobre o elenco, apesar de enxuto, o time de atores principais desempenha bem suas funções. Não há tanto destaque para Benji (Simon Pegg), Brandt (Jeremy Renner) e Luther (Ving Rhames) como nos filmes anteriores, contudo, abre-se espaço para a sueca Ilsa Faust (Rebecca Ferguson) brilhar como coadjuvante. 

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A atriz que apareceu recentemente em Hércules (aquele com o The Rock) é muito mais do que uma “Bond Girl”. Sua personagem reforça o time de mulheres fortes e independentes que tem aparecido nos cinemas e na TV como a Imperatriz Furiosa (de Mad Max) e Peggy Carter (da série Agent Carter) . A excelente atuação de Rebecca deixa no ar uma postura ambígua de sua personagem durante o filme, nunca sabemos ao certo quais são suas reais intenções – e isso é maravilhoso.

É até estranho não ter do que reclamar em um filme de ação que é o 5º de uma franquia. O filme em si é tão redondinho que é impossível sair do cinema com aquela sensação de que poderia ser melhor. Filmado na Áustria, no Marrocos e em Londres, as locações são lindíssimas, as cenas de ação e perseguição são de tirar o fôlego, a trilha sonora de Joel Kraemer é precisa e ajuda a manter o ritmo do filme. O que mais posso dizer? Esse é, sem dúvidas, um dos melhores filmes do ano. Se você não é fã de Missão Impossível, prepare-se para ser.

Vida longa e próspera à Tom Cruise e suas Missões Impossíveis.

Assista também o meu Vlog com Célio e Ana Clara sobre o filme. Está curtinho e divertidíssimo: