Review: ”Tut”

No Egito antigo, onde misteriosamente todos os personagens falam com sotaque britânico, existiu um grande faraó chamado Tutancâmon. Tut (Avan Jogia) conhecido como ”menino rei”, foi forçado a casar com sua própria irmã, Ankhesenamun (Sibylla Deen), para gerar um herdeiro de sangue puro. O problema é que ele não a ama, e ela, por sua vez, não consegue engravidar.

A vida dos jovens irmãos não é fácil: os boatos correm pelos corredores do palácio, inveja e intrigas são normais no reino egípcio e parece que eles nunca terão paz. No meio disso está Ay, o grande vizir (Ben Kingsley), que assumiu o poder quando Akenaton, o pai dos jovens, faleceu. Agora Tut, que está com 19 anos, quer ser o faraó e cuidar dos assuntos de seu reino, para desespero de Ay, que passa grande parte da série colocando panos quentes nas ideias do jovem.
Uma guerra começa e Tut, que é um bom guerreiro, pretende ir para o campo de batalha lutar contra os mitânios.

Unindo um grande número de figurantes, locações espetaculares e uma trama em alguns momentos forçada, essa minissérie de 3 episódios (com 1h10 de duração cada um) é carregada nas costas por Kingsley, o mais famoso no elenco e excelente no papel do odioso vizir. É possível ver uma melhora na atuação de Avan no primeiro episódio para o terceiro – afinal, seu personagem deixa de ser tão inocente e evolui muito, e ele não poderia ser diferente. ”Tut” é uma série grandiosa e regular, para ser assistida com tempo.

 

Cotação: Regular