Crítica: ”Emily in Paris” [2ª temporada]

Os episódios da nova temporada do show que é sucesso na Netflix começam logo após o fim da primeira – mas dessa vez fica nítido que os roteiristas e produtores estão atentos ao que os fãs postaram nas redes sociais.

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A primeira polêmica na qual a série se meteu foi ter pouquíssimos atores negros em seu elenco; e também em forçar todos os franceses a estarem constantemente falando inglês, já que Emily chegou a Paris sem falar uma palavra do idioma local.

Os dois problemas foram consertados e nessa temporada conseguimos ouvir os franceses falando seu idioma em diversos momentos, principalmente quando a protagonista não está em cena. Na nova temporada, Emily Cooper (Lily Collins) amadurece um pouco e resolve se manter longe dos problemas de Camille (Camille Razat) e Gabriel (Lucas Bravo), o ex casal que se separou no fim da primeira temporada.

Ainda tendo uma relação conflituosa com sua chefe, Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu), Emily precisa controlar o gênio de um dos maiores clientes da agência, o ícone Pierre Caudat, armar uma nova ação para as malas Rimowa e se dedicar mais aos estudos da língua francesa. É na aula que ela conhece o cínico Alfie (Lucien Laviscount), um britânico que também está em Paris com data para voltar para casa. O novo interesse amoroso da protagonista é tema para diversas cenas a partir do meio da temporada.

Também é possível saber mais sobre Mindy (Ashley Park) e sua vida na China.
Ainda com figurinos loucos e coloridos, a série acerta ao mostrar mais a vida pessoal dos personagens que fazem parte do dia a dia da protagonista e não foca tanto em Emily e sua vida sem noção. A série é totalmente descolada da realidade, o que é ótimo.
Após 2 anos de sucesso, basta aguardar para saber se o show de 10 episódios ganhará uma terceira temporada.

Cotação: Bom