‘Quarteto Fantástico vai criticar machismo com sutileza’, diz Vanessa Kirby

Os anos 1960 foram um marco para o avanço das políticas de gênero na sociedade ocidental. Foi nessa época que o movimento feminista ganhou força, com lutas por direitos trabalhistas e autonomia da mulher no primeiro plano. Contrário ao status quo da época, esse levante desafiou normas estéticas e de costume, sendo combatido pela parcela mais conservadora da sociedade até os dias atuais.

Em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, vemos o mundo retrofuturista de uma Nova York dos anos 60 que sutilmente abrange esse tema. Segundo a estrela Vanessa Kirby, que vive Sue Storm na trama, “nós falamos por um longo tempo sobre se a política de gênero iria desempenhar algum papel na época [do filme]. É um tipo de Nova York retrofuturista, eles têm a tecnologia de uma forma que nós não tínhamos no nosso mundo”, explica ela.

Kirby continua: “No final, nós decidimos que assim como a tecnologia é avançada, a política de gênero também. Porque, caso contrário, ter Sue como uma personagem líder feminina seria tão radical que se tornaria assunto focal do filme, e eu não queria que sua liderança fosse politizada demais”.

A atriz queria, enfim, que sua personagem fosse escolhida para assumir esse papel de liderança na história, mas que isso não fosse pesado – especialmente porque, além de uma heroína, a personagem também é mãe no filme. 

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