Review: ”Tidelands”

Uma das séries mais aguardadas desse fim de ano, ”Tidelands” chegou para mexer com nossas cabeças.
A trama segue a jovem Calliope McTeer (a australiana Charlotte Best), que volta para sua pequena cidade, Orphelin Bay, após 10 anos presa. Lá ela reencontra seu irmão Augie (Aaron Jakubenko) e sua mãe Rosa ( Caroline Brazier), que ficam apreensivos com o retorno dela. Cal não sabe, mas o sustento de sua família, desde a morte de seu pai, vem do tráfico de drogas. Chocante.

Muitas coisas estranhas acontecem na pequena cidade costeira: pescadores morrem aparentemente sem motivo, pessoas somem e ninguém liga, e Cal começa a investigar o que realmente está acontecendo.
Assim, ela descobre que um dos grupos que pode ser responsável por esses atos são os tidelanders, um tipo de comunidade hippie que une seres meio humanos e meio sereias.
O grupo é liderado pela vilã Adrielle (Elsa Pataky, esposa do ator Chris Hemsworth), que quer apenas ”proteger os seus” e se livrar de Cal antes que ela descubra mais segredos.

A série é interessante mas se perde no meio de um roteiro confuso, o que é uma pena. Cal não é inocente mas dá algumas vaciladas que não fazem sentido nenhum. Como uma garota tão esperta não suspeitava que seu pai fazia coisas ilegais? Como sua mãe tem tanto dinheiro cuidando de um bar?
Um dos destaques do elenco é o ator Marco Pigossi (”Onde nascem os fortes”, ”A força do querer”), que após fazer sucesso na Globo, terminou seu contrato com a emissora para fazer parte do show, filmado em Queensland, na Austrália. Ele interpreta Dylan, o braço direito malvadinho de Adrielle que vai se envolver com Cal a manda da chefe. Infelizmente não foi dessa vez que o ator se destacou numa produção internacional.

 

 

Cotação: Regular