Review: Percy Jackson e os Olimpianos [1ª temporada]

Após uma série de livros de sucesso e dois filmes que foram fracasso de bilheteria, a Disney resolveu renovar a franquia ‘Percy Jackson’ e lançou, no fim do ano passado, uma série com 8 episódios seguindo o jovem semi-deus.

Na trama, Percy (Walker Scobell) é um pré adolescente desajustado, que vai mal na escola e tem dificuldades de concentração. Um dia, enquanto está num museu com sua turma da escola, ele começa a ter visões estranhas e é atacado por sua professora – ou até aquele momento, o que ele achava que era sua professora.

Na verdade, ela é Alecto, uma fúria que foi enviada para acabar com a vida de Percy. Ele não sabe, mas é filho de um deus, Poseidon, e isso trará consequências graves para sua vida.
Sua mãe, que é humana, decide levá-lo para o Acampamento Meio Sangue, mas a jornada até o local será difícil e Percy terá que ser forte para entender tudo o que está acontecendo.

Chegando no Acampamento, ele conhece Annabeth Chase (Leah Jeffries) e o sátiro protetor Grover Underwood (Aryan Simhadri). Rapidamente os três alunos se unem em uma missão terrível: o raio-mestre de Zeus é misteriosamente roubado e o senhor do Olimpo culpa Percy, o filho proibido de Poseidon. Para tentar impedir a guerra celestial e salvar o mundo, o trio parte para o submundo com a missão de reaver o raio. Super tranquilo, certo?

O carisma irresistível de Scobell, Jeffries e Simhadri domina a tela e isso é importante de ser pontuado: os protagonistas possuem idades compatíveis com as dos personagens dos livros, coisa que não aconteceu no filme ”Percy Jackson e o Ladrão de Raios”, de 2010. Os três estão muito bem em seus personagens – o preocupado Percy, a sagaz Annabeth e o conciliador Grover.

Walker está excelente como protagonista, aparecendo em praticamente todas as cenas. Percy claramente não sabe nada sobre sua vida, sobre o pai que o abandonou e não tem ideia de como sobreviver a um primo que queria que ele estivesse morto (Ares), um avô que nega sua existência (Zeus), um irmão que engana viajantes (Crusty), além de outros vilões cabulosos.

Embora corrida em diversos momentos – afinal, é muita história para episódios de 40 minutos – a trama só desliza com a demora a trazer Poseidon, o pai ausente, para ajudar o desesperado Percy a entender quem ele é. O deus do mar só aparece no fim da temporada, o que é uma pena. Esperamos que ele apareça mais na próxima temporada, que vai apresentar o Mar de Monstros e um irmão perdido de Percy (histórias do segundo livro da série).
”Percy Jackson” é uma série bacana e divertida, que vale sua atenção.

Cotação: Bom