De volta ao papel de Carrie Bradshaw em And Just Like That…, Sarah Jessica Parker está mais atenta do que nunca à forma como o público trata personagens femininas complexas, e não está gostando do que vê. Em entrevista ao HuffPost U.K., a atriz refletiu sobre as reações negativas que tem lido nas redes sobre a nova fase de Carrie, agora mais madura, mas ainda cometendo erros no amor e na vida.
“É curioso pra mim que isso seja tão condenado, enquanto um protagonista masculino pode ser até um assassino, e ainda assim é adorado”, afirmou Parker.
Se uma mulher trai, se comporta mal ou gasta dinheiro de forma inconsequente… há uma espécie de resposta punitiva”.
A atriz reconhece que sua personagem errou e nem sempre foi emocionalmente madura, mas questiona o peso desproporcional dado às falhas de mulheres na ficção, especialmente em contraste com figuras masculinas tidas como “anti-heróis”.
Um exemplo extremo? A série Dahmer: Um Canibal Americano, da Netflix, que reacendeu o fascínio por Jeffrey Dahmer, serial killer que assassinou 17 jovens entre os anos 1970 e 1990. Mesmo com um histórico brutal, o personagem gerou fantasias de Halloween e comentários entusiasmados de celebridades.