7 perguntas para… Fiorella Mattheis

Aos 30 anos, a atriz Fiorella Mattheis vive sua melhor fase. Ela é a estrela de ”Rua Augusta”, primeira série original de ficção do canal a cabo TNT.  A estreia acontece hoje, dia 15 de março, às 22h30 – com episódio duplo e sem intervalos comerciais.

Com direção de Pedro Morelli e Fábio Mendonça, e roteiro de Ana Reber, Jaqueline Vargas e Julia Furrer, a série é uma co-produção com a O2 Filmes e conta com 12 episódios de 30 minutos cada. Baseada na obra israelense “Allenby St”, a produção traz como cenário principal uma das ruas mais emblemáticas da cidade de São Paulo.

A série conta a história de Mika (Fiorella) uma jovem que ganha a vida dançando na Boate Love e se divertindo na balada Hell. As casas são o cenário central, que unem o submundo das drogas, prostituição e diversão a qualquer custo, e é onde Mika construiu uma vida e deixou para trás um passado pouco conhecido.

Saiba mais nessa entrevista exclusiva:

Gostaria de começar perguntando como o papel na série ”Rua Augusta” surgiu para você.
Foi através de teste. Me apaixonei pelo projeto como um todo. Além disso, trabalhar com a O2 sempre foi um sonho.

Sua personagem é bem intensa e diferente de outras que você fez. O que a Mika tem de tão interessante? A pesquisa para a personagem mexeu com você de alguma forma?
Esta é minha primeira protagonista e ela é bastante desafiadora. A Mika traz uma carga emocional muito forte por si só. Poucas coisas param essa mulher! Ela é forte, segura e determinada com o que acredita. Ao longo da série ficará claro o conflito familiar dela com seu passado. Tivemos 3 semanas de ensaio com elencos direção, o que foi muito importante. Quando chegamos no set, estávamos seguros, alinhados e ao mesmo tempo abertos para criar.

A série trata também de problemas familiares. Mika tem uma relação problemática com os pais e uma relação, digamos, estranha, com o irmão. Como você trabalhou esses conflitos?
De fato a série mostra o conflito familiar da Mika e seu passado. Mostra um pai cruel, fala sobre relação de incesto com irmão e uma mãe fraca… todas essas questões fazem com que Mika seja uma mulher fechada.

Estava com saudades da entrega que é um personagem dramático.  O mergulho que se faz para encontrar essa personagem dentro de mim. É um processo longo, dolorido, que você fica com dúvidas e insegura. Mas tem uma hora que você simplesmente encontra e aí começa a se divertir com isso e a criar. É um processo muito realizador, que preenche.

 

Mika é bonita, sedutora e misteriosa. Na sua opinião, ser bonita demais pode atrapalhar?
Acredito que a vaidade pode atrapalhar muito mais! Para viver a Mika, ela pedia mudanças radicais de visual… e isso é tão bom! Ajuda tanto na construção do personagem e estive 100% disponível para essas mudanças.

 O que você e Mika tem em comum? Pode ser na personalidade, no jeito…
A força e determinação. Poucas coisas param a Mika, e comigo também é assim (risos)

Você já apresentou programas de TV e também fez parte do humorístico ”Vai que cola”, onde interpretou a Velna ”Tcheca”. Sempre gostou de humor? Se considera engraçada?
Sou sarcástica. Fazer humor não é fácil, é preciso de timming, pensamento rápido…. mas, ali no ”Vai Que Cola” aprendo muito com meus colegas de cena. 

O ano está só começando. Você tem algum outro projeto bacana que gostaria de divulgar?
Estou estudando um roteiro de cinema e gravo a 6a temporada do ”Vai Que Cola”, no Multishow.