Homem-Formiga e a Vespa

Um dos grandes sucessos do ano de 2015, “O Homem-Formiga” teve a direção de Peyton Reed e fez bonito nas bilheterias, garantindo uma continuação. Acaba de chegar aos cinemas a nova aventura do herói, “Homem-Formiga e a Vespa”.

A fórmula é a que já conhecemos: aventura bem orquestrada com toques de melodrama familiar e um monte de piadinhas (algumas até bem engraçadas) no meio. A narrativa e o roteiro demoram um pouco a engrenar, principalmente pelo excesso de explicações pseudocientífica.

Na metade final do filme, entretanto, prevalece um ritmo de ação mais frenético, e as coisas melhoram bastante. Até os momentos engraçadinhos ficam bem mais funcionais. Há um casamento eficaz entre a criatividade dos efeitos digitais com a ótimas coreografias de lutas e perseguições  e que acaba gerando algumas sequências memoráveis. Além disso, a caracterização do mundo quântico é muito bem feita.

Paul Rudd e Michael Peña são uma ótima dupla e brilham na tela. O filme não tem a perturbadora densidade dramática de “Os Vingadores: Guerra Infinita”, o que é bom e traz leveza ao longa. O filme é ideal para todas as idades.

Cotação: Bom