“Getúlio é um personagem complexo, contraditório”, diz Tony Ramos

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Devido ao atentado da Rua Tonelero, em 5 de agosto de 1954, o então presidente começa a ser pressionado a renunciar. Ele é acusado pela oposição de ser o mandante do crime contra o jornalista Carlos Lacerda, que terminou com a morte do major da aeronáutica Rubens Vaz. Mesmo diante das ameaças contra o governo, Getúlio decide se manter no poder. Mas não resiste às pressões e, em 24 de agosto de 1954, se suicida com um tiro no peito.

A data não foi escolhida ao acaso: Getúlio entrou em cartaz dia 01/05, Dia do Trabalho. O filme protagonizado por Tony Ramos, porém, não é uma cinebiografia do “Pai dos Trabalhadores”. O foco são os tensos dias que antecederam o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1882 – 1954).

“Getúlio é um personagem complexo, contraditório. Não podemos nos esquecer que esse homem também era um ditador. O que me encantou nesse roteiro é que ele não é chapa-branca: mostra a oposição a Getúlio também. Há uma frase lapidar do Getúlio que sintetiza o filme: ‘Eu não quero nunca me explicar, eu prefiro que me interpretem’.”, disse Tony Ramos em entrevista.

Com direção de João Jardim, roteiro de George Moura e produção de Carla Camurati, “Getúlio” tem também em seu elenco Drica Moraes, como Alzira Vargas; Alexandre Borges, como Carlos Lacerda; além de Adriano Garib, Marcelo Médici, Alexandre Nero, Jackson Antunes, Leonardo Medeiros, Daniel Dantas e Clarisse Abujamra.

Veja o trailer:

http://youtu.be/vxWOeb3Qluo&w=600

 

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