Homem Aranha: Longe de casa

Romance, aventura, humor: está tudo lá, o que faz de ”Homem-Aranha: Longe de Casa” o filme perfeito para as férias. Com um pouco de tristeza após o ”blip” de ”Vingadores Ultimato”, a nova trama começa com um Peter Parker (Tom Holland) cheio de dúvidas e sem rumo.

O adolescente sente saudade de seu mentor, Tony Stark(Robert Downey Jr.), cuja imagem inspira homenagens mundo afora, e, ao mesmo tempo, carrega a responsabilidade de, aos 16 anos, substituir o mestre – afinal, o mundo precisa de heróis. Peter ganha de presente Edith, uma inteligência artificial que faz interface com diversos aparelhos por meio de um par de óculos escuros – além de Happy Hogan (Jon Favreau), fiel escudeiro do falecido vingador, que está com ele desde o primeiro ”Homem de Ferro”.

 Em ”Longe de casa” Peter viaja para a Europa com seus amigos do colégio (sacou a piadinha no título?).
O herói, que não pode ter um minuto de paz, é então surpreendido por Nicky Fury e convocado para uma missão em Londres, depois em Paris e em Veneza, onde vai encontrar o enigmático vilão Mysterio (Jake  Gyllenhaal). O embate dos dois é mostrado aos poucos, ao mesmo tempo em que Peter tenta descobrir uma forma de se declarar para MJ (Zendaya).

O filme lida de forma graciosa com questões da adolescência como primeiro amor, medo de crescer e amizades. Gigantesco, o longa se apoia na dupla de vilão e protagonista, que possuem uma química fantástica, tanto em sequências de ação quanto em momentos mais íntimos, o que é excelente. O filme não deixa a bola cair e fica claro que a Marvel pretende criar novos laços durante sua Fase 4. Sorte a nossa.

 

Cotação: Muito bom