Cinquenta tons mais escuros

Continuação de ”50 tons de cinza”, lançado em 2015 e sucesso literário ”soft porn”, a nova trama apresenta o casal Ana (Dakota Johnson, filha de Melanie Griffith e neta de Tippi Hedren) e Christian Grey (o inglês Jamie Dornan, da série ”The Fall”). Separados desde o fim do primeiro filme, Ana seguiu com sua vida, mudou de casa conseguiu emprego numa editora.
Uma noite, numa exposição, Grey aparece e diz a Ana que a quer de volta. Traumatizada com os gostos, digamos assim, peculiares, do ex namorado, ela aceita voltar, mas ele precisa se controlar e tentar ser uma pessoa mais ”normal”. Feliz, ele aceita as condições.

Tudo vai bem na vida dos pombinhos, até que Ana começa a ser perseguida por uma ex namorada de Grey, que vigia todos os seus passos e chega ao ponto de invadir seu apartamento com uma arma. Com uma trama sem graça e personagens forçados (como Jack, o chefe garanhão de Ana, que só aparece na trama para causar discórdia e movimentar o núcleo principal), é preciso admitir que a personagem de Dakota melhorou muito – agora ela tem um pingo de personalidade, diferente do primeiro filme. As cenas de sexo estão lá, para alegria das fãs mais fervorosas dos livros, que estão lotando os cinemas. A direção desse ”sucesso” ficou por conta de James Foley.

Cotação: Ruim