O lar das crianças peculiares

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Baseado no livro ”O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares”, escrito por  Ransom Riggs, o filme conta a história de Jake (Asa Butterfield, de ”Ender’s Game” e ”A invenção de Hugo Cabret”), um jovem que é muito apegado a seu avô Abe (Terence Stamp).
Abe contava a Jake muitos casos sobre sua infância, sobre crianças que moravam numa ilha e que tinham dons especiais, ou nas palavras de Abe, ”crianças peculiares”. Um dia, Abe morre e deixa algumas pistas para Jake, que está disposto a desvendar os segredos da vida de seu avô.

Apoiado por seus pais, Jake sai da Flórida e viaja até a ilha no País de Gales, onde fica o orfanato das crianças peculiares. Lá ele chega na casa, que está destruída, e se encontra com as crianças, que ele achava que estavam mortas. As crianças são Emma (Ella Purnell), que é mais leve que o ar; Olive (Lauren McCrostie), que tem o poder do fogo nas mãos e precisa usar luvas; Bronwyn (Pixie Davies), que é super forte; Millard (Cameron King), o menino invisível; os Gêmeos que usam máscaras;  e Enoch (Finlay MacMillan), que tem o poder de mandar em seres inanimados. Todos eles são cuidados pela Senhora Peregrine (Eva Green), que se transforma em pássaro.

O jovem se envolve com os moradores do orfanato e assim também começa a saber mais sobre sua própria história. Quando uma grande ameaça (na forma de Samuel L. Jackson) se aproxima, Peregrine e Jake unem forças para proteger a todos.
Tim Burton deixa o tom macabro de seus filmes para comandar essa adaptação do livro. Bons efeitos especiais salvam a trama, que tem alguns momentos interessantes, mas um final bastante previsível. Asa parece confortável no papel de Jake, o jovem deslocado e traumatizado, e Eva Green brilha como a diretora do orfanato que guarda alguns segredos.

 

Cotação: Bom