A barraca do beijo 2

Mais do mesmo, o novo romance da Netflix mostra a vida dos amigos Elle (Joey King) e Lee após o verão e o retorno às aulas. A jovem tem o relacionamento abalado depois que seu namorado Noah foi estudar em Harvard, fato que é revelado no fim do primeiro filme.
Focada no vestibular, Elle também quer estudar em Harvard, mas sabe que seu pai não pode pagar. Noah está distante e vivendo novas experiências, o que deixa Elle abalada. Essa situação, que é bem verdadeira, acaba se inspirando milhares de pessoas ao redor possuem um relacionamento a distância e formam falsas situações por problemas de diálogos, comunicação e medo da verdade.


Além disso, Elle se encanta pelo novo colega de classe, Marco, que chegou abalando corações. Bonito e charmoso, Marco começa a dar atenção para Elle e aos poucos entrar do mundo da confusa adolescente. Já começa a pintar um clima ali, mas não avança. Lee, o melhor amigo de Elle, começa a ter ciúme da relação dos dois e acha que Elle está deixando seu irmão Noah de lado. Quando Elle vai viajar para encontrar Noah em Harvard, tudo dá errado e ela começa a entender que talvez não faça mais parte de seu novo mundo. Crescer dói.

”A Barraca do Beijo 2” está longe de ser um primor do gênero comédia-romântica juvenil. A trama de Elle e Noah não avança, e em muitas cenas o ator não consegue disfarçar sua cara de quem não está gostando (posteriormente ele afirmou que estava cansado após emendar as gravações do filme com as de ”Euphoria”, série da HBO).
Com roteiro raso, o nível fica bem abaixo dos ótimosFora de Série”, ”As Patricinhas de Bervely Hills” e ”Meninas Malvadas”, também filmes de high school. Não podemos negar que ”A Barraca do Beijo” é o novo ”Crepúsculo” para uma geração de adolescentes. Uma pena.

Cotação: Ruim