It: A Coisa

Maine, Estados Unidos, fim dos anos 80. Numa pequena cidade, o jovem Bill (Jaeden Lieberher) sofre com o trauma de ter perdido seu irmão mais novo, Georgie (o fofo Jackson Robert Scott). Na cidade, o desaparecimento de crianças é bem comum e os adultos parecem não se importar muito com isso.

Nas férias de verão, Bill está decidido a descobrir o que aconteceu com Georgie. Ele convence seus amigos Richie  (Finn Wolfhard, de ”Stranger Things), Eddie (Jack Dylan Grazer), e Stanley (Wyatt Oleff) a seguir o sistema de esgoto da cidade, pois Bill tem certeza de que lá vão encontrar alguma pista. No meio da trama juntam-se a eles o nerd Ben (Jeremy Ray Taylor) e Mike (Chosen Jacobs). A figura feminina ficou por conta de Bev (a ruivinha Sophia Lillis), que desperta paixões no grupo.

De algum modo, todos os personagens já passaram por algum trauma (sem spoilers aqui!) e a figura de Pennywise, o palhaço maligno responsável pelo rapto das crianças, causa medo exatamente por ser a personificação do abandono, do bullying, do medo, da culpa, do abuso ou de outros sentimentos que fazem parte do mundo dos protagonistas. ”IT: A Coisa” é um filme sobre a dor do amadurecimento e também sobre achar seu lugar, mesmo que coisas ruins aconteçam.

A direção ficou por conta de Andy Muschietti e o vilão é interpretado com maestria pelo sueco Bill Skarsgard (filho do também ator Stellan Skarsgard, de ”Mamma Mia”, e um dos protagonistas da péssima ”Hemlock Grove”). O vilão não chega a dar (muito) medo, mas a expressão corporal de Bill é ótima e os efeitos especiais ajudam a dar o clima. O filme é baseado no livro de Stephen King.

 

Cotação: Muito bom