Lucy

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Luc Besson pretende explodir a cabeça dos espectadores com seu novo trabalho. Na trama, Lucy (Scarlett Johansson) é uma americana que mora em Taiwan, que se mete numa grande confusão após seu namorado Richard (Pilou Asbæk) prender uma maleta em seu pulso. Lucy, desesperada e sem saber como agir, acaba sendo sequestrada por Jang (Min-sik Choi).

Jang é um mafioso que utiliza diversas pessoas como ”mulas” para transportar drogas em seus corpos. Ele dopa Lucy e coloca em seu estômago um pacote com uma substância azulada, chamada CPH4. Após o pacote se romper dentro do corpo da moça, ela ganha superpoderes e faz com que sua mente funcione com 100% de sua capacidade. Ela fica superinteligente, podendo aprender um idioma inteiro em questão de minutos, não sente mais dor, nem sono; e também consegue controlar tempo e espaço.
Tentando entender o que está acontecendo, Lucy sai em busca de Norman (Morgan Freeman), um estudioso que pode explicar tudo a ela. Ao mesmo tempo, quer se vingar daqueles que a transformaram nessa aberração. Dispostos a deter a quadrilha de Jang, Lucy e Norman contam com a ajuda de Pierre (Amr Waked), um policial.

Juntando uma trama de ação sci-fi com imagens de bichos na selva, ”Lucy” é um filme louco e poderoso, diferente da maioria dos filmes que são exibidos no cinema e na TV.  Scarlett Johansson, que está tendo um ano de trabalhos primorosos (iniciado com o igualmente louco ”Sob a pele”, na qual interpreta um ser de outro mundo), atua de forma regular e impressiona, principalmente nas cenas de luta.
Freeman dá um show, como sempre, embora as explicações de seu personagem sobre o funcionamento do corpo humano sejam rasas – mas isso não tem importância, levando em consideração que não é o ponto central da trama.

O roteiro é bom, instigante, e ”Lucy” definitivamente é o melhor trabalho de Besson desde ”O quinto elemento”.

 

Cotação: Muito bom