Big Eyes

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Em 1958, a oprimida Margaret Ulbrich (Amy Adams) foge de casa com sua filha Jane e algumas pinturas. Ela vai morar em São Francisco e lá conhece seu segundo marido, Walter (Christoph Waltz). Sabendo do talento da esposa, ele, que é corretor de imóveis, tenta vender as pinturas dela para uma galeria de arte, mas não é aceito.

Após uma confusão num bar, Walter começa a ser notado pela mídia. Margaret então descobre que Walter está usando seus retratos para fazer sua própria fama, e fica indignada com a mentira. Após uma conversa definitiva, ela aceita que seu marido venda os quadros em seu nome, com medo das peças se desvalorizarem.

Ajudado por um colunista, o megalomaníaco Walter começa a dar pinturas de presentes para políticos e estrelas de Hollywood, aparecendo em jornais e revistas. Margaret, por outro lado, começa a ficar angustiada por viver uma mentira, porém, o marido não se importa. Controlador e ambicioso, ele quer ser respeitado e amado – custe o que custar. Numa reviravolta impressionante, a antes submissa Margaret processa Walter, agora seu ex marido, ganha a causa.

A cena em que Walter discute com o crítico de arte é fabulosa, de longe uma das melhores do longa. O filme derrapa em alguns momentos, porém, o fio condutor da trama é bom e Amy Adams está ótima no papel principal.
Num tempo em que Romero Britto pode ser comprado em galerias e também pode ser visto em cadernos, mochilas e chinelos, ”Big Eyes” (no original) não poderia retratar um tema mais atual.

Cotação: Bom