A Cura

Lockhart (Dane DeHaan) é um jovem e ambicioso executivo que mora em Nova York. Acusado por seu chefe de fraudar alguns documentos importantes da empresa onde trabalha, ele ganha uma missão: ir até a Suíça trazer Pembroke, um executivo que viajou a um ”centro de cura” e resolveu não retornar. Sem a permissão e assinatura de Pembroke, a empresa não poderá fazer a fusão com um grande grupo de investimentos e pode falir.

Chegando na Suíça, Lockhart conhece o motorista Enrico (Ivo Nandi), que conta a ele uma história sobre o centro de cura, que fica num castelo no topo de uma montanha. O castelo pertencia a um barão, e atividades estranhas ocorriam lá, despertando a fúria dos moradores da cidadezinha. No centro, ele conhece Volmer (Jason Isaacs, o Lucius Malfoy de ”Harry Potter”), um médico desconfiado, e a problemática Hannah (Mia Goth, de ”Ninfomaníaca” e esposa do garoto problema Shia LaBeouf), e começa a conhecer mais sobre os mistérios do lugar, onde os pacientes repetem o tempo todo que ”não estão bem”, bebem muita água e nunca voltam para casa.

O mistério psicológico se perde no meio, com uma trama confusa e que apela para elementos sobrenaturais fracos, tentando sustentar uma história sem pé nem cabeça e com personagens perdidos, como Pembroke, o executivo que se recusa a voltar para sua antiga vida e vira objeto de obsessão de Lockhart. Gore Verbinksi, nome quente no início dos anos 2000 por conta de ”O Chamado” e ”Piratas do Caribe”, apresenta um filme chato, esquisito e excessivamente longo.
Dane DeHaan (em breve nos cinemas como o protagonista de ”Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”) é um bom protagonista num filme ruim, e parece um menino mesmo aos 31 anos de idade. 
Com final deprimente, ”A Cura” é a primeira bomba do ano.

 

Cotação: Ruim