A Ilha da fantasia

Entre 1978 e 1984, a série de televisão Fantasy Island (A Ilha da Fantasia) ficou famosa por ter um roteiro diferenciado: numa ilha paradisíaca, qualquer desejo podia ser realizado. O anfitrião dessa ilha era Roarke (Ricardo Montalban), que juntamente com seu auxiliar, o inesquecível Tattoo (Hervé Villechaize), providenciava aos visitantes momentos de pura magia.


Agora, a Blumhouse, famosa por filmes de terror, tenta reavivar a trama, mas um filme fraco e com final sem graça. No filme, conhecemos os ganhadores de uma promoção na internet: uma mulher sexy (Maggie Q), que quer corrigir o passado e aceitar um pedido de casamento;  dois irmãos trapalhões (Ryan Hansen e Jimmy O. Yang), que querem se divertir com modelos;  uma jovem (Lucy Hale, da série teen ”Pretty Little Liars”) que procura destruir a vida de uma menina que a infernizou na escola e um policial (Austin Stowell) que sonha em ser do exército.


Os protagonistas só ficam juntos no início do filme e quase não interagem, e na verdade, cada um fica preso na sua própria ”historinha”. O filme segue uma trama chata e previsível, com a chegada de vilões mascarados que gritam, serial killers com facas e que lembram os filmes ”Halloween” e ”Saw”. Algumas cenas são completamente desnecessárias.
No fim, todos sofrem, e as tramas revelam grandes doses de traumas e sentimentos de culpa. Usando o mote ”Cuidado com o que você deseja”, o filme até tenta melhorar do meio para o final, mas decepciona. Uma pena.

Cotação: Ruim